Opinião

PRESO HÁ ONZE MESES, COM SÉRIOS PROBLEMAS DE SAÚDE, O HOMEM DO TEMPO AINDA NÃO SABE DO QUE É ACUSADO PELO 8 DE JANEIRO

Por Sérgio Pires — Opinião de Primeira

Há muitos brasileiros injustiçados no 8 de Janeiro. Entre eles, um rondoniense em especial. William Ferreira, conhecido como “O Homem do Tempo” entre nós, por seu trabalho de longo dos anos para sites (principalmente um dos principais do Estado, o Rondoniaovivo) e redes sociais, está preso há onze meses.

Preso numa operação policial logo após os eventos de vandalismo, que o governo Lula e o STF transformaram em tentatIva de golpe de Estado, embora não tenha sido disparado um só tiro e nem se registrado uma só vítima, William é um preso, como tantos outros, é um preso sem acusação formal.

Sua família também foi condenada, já que seu soldo como aposentado da Polícia Militar está interditado, também não se sabe exatamente o motivo, desde que ele foi preso. Mais que isso: detido no quartel da PM, William está doente e inclusive corre risco de morte.

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Os pedidos para que responda aos crimes que ele não sabe quais são em liberdade, têm sido negados pelo ministro Alexandre de Moraes, aquele mesmo que já imputou penas de 14 anos de prisão a senhoras e homens com passado ilibado, mas que estavam nas manifestações de destruição em Brasília. Dias atrás, a deputada federal Cristiane Lopes fez um pedido formal ao STF, para a soltura de William.

Obviamente não foi atendida, porque nada mudou na situação dele como prisioneiro. Seu advogado tem alertado ao Supremo sobre o frágil estado de saúde de seu cliente e o risco de vida que ele corre. Nesta sexta, Wiliam teve que ser internado às pressas, porque está cada vez pior de saúde. O 8 de janeiro fez, até agora, só uma vítima: Cleriston Pereira da Cunha, que faleceu durante um banho de sol na Papuda, muitos dias depois da Procuradoria ter pedido sua libertação, exatamente porque cria risco de vida. Wiliam, o Homem do Tempo, está trilhando o mesmo perigoso e mortal caminho.

Willian chegou a ter alguma popularidade em Porto Velho, principalmente. Chegou a concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa, mas ficou longe de se eleger. No 8 de janeiro, estava em Brasília e relata que apenas fez a cobertura jornalística do evento que foi transformado num acontecimento grave, a tal ponto de tentar colocar todos os presentes na Capital Federal naquele dia como criminosos. Dos mais de 1.400 que foram presos, restam ainda algumas dezenas na cadeia. William, que ainda não sabe quais os crimes que cometeu, para poder se defender, é um deles. E corre risco de morte!

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