Opinião

Opinião — Para os que apostam no conflito e no caos, o discurso de “Bolsonaro golpista” caiu por terra e não agradou quem aposta no naufrágio do país

Fala-se muito a respeito da nota emitida pelo presidente Bolsonaro em relação a harmonia entre os poderes e cobram uma explicação para sua ‘recuada’. Na realidade, a meu ver, o presidente não se acovardou, mas sim está jogando com as armas disponíveis dentro das “quatro linhas” que a constituição federal o permite. Os que apostam no conflito e no confronto não têm argumentos. A velha mídia vive de caos, de crise permanente, e governar não é um enfrentamento eterno.

Após carta emitida, com apoio de Michel Temer, o que vi foi a esquerda, parte da imprensa, os ditos conservadores chiliquentos decepcionados e preocupados com o gesto do presidente. Sua postura foi correta que, posteriormente, será de entendimento geral. Bolsonaro não governa para meia dúzia que apostam e querem ruptura institucional — que seria péssimo —, mas sim para os mais de 200 milhões de brasileiros.

Bolsonaro não é mais um homem comum, ele é o chefe da nação, um estadista e suas escolhas não podem ser baseadas em agradar alguns, mas sim trabalhar para reduzir a desigualdade, a pobreza, ajudar brasileiros inocentes e vulneráveis que estão nesse fogo cruzado. O Brasil precisa de estabilidade social, apesar de alguns ministros do STF e oportunistas.

Você tem todo direito de não gostar de Bolsonaro, mas acusá-lo de covardia ou medo de alguns ministros, isso não. Sua vida política sempre foi baseada em polêmicas por defender princípios que, para muitos não necessariamente é bom, mas que ele julga importante. O imediatismo é prejudicial ao governo, a república e às pessoas mais necessitadas. Não será em quatro ou dez anos que os problemas econômicos, sociais ou até mesmo moral serão resolvidos. O Estado está aparelhado e não será resolvido em apenas uma ação ou canetada como fazem alguns iluministros da suprema corte.

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O Brasil está acima de qualquer interesse particular ou grupos interessados em “salvar o país”. Na vida é assim, as estratégias mudam, o cenário tem de ser ajustado, os ânimos arrefecidos, estabilização do mercado, que inclusive o dólar virou no final da sessão de quinta-feira (9) e fechou em queda ante o real após declaração de Bolsonaro. Retomar o debate público é a única arma de combate disponível em qualquer democracia.

Esse ‘recuo’, como dizem, do presidente só desmoraliza ainda mais parte da imprensa canalha, e nos que apostam no naufrágio do país, que ignorou e fez pouco caso durante toda manifestação por parte dos brasileiros que repudia ações inconstitucionais dos iluministros chamando de “atos antidemocráticos ou golpistas”.

Todo acordo implica em concessões de ambos os lados. Política não é ofício para amadores, covardes ou pessoas comuns, mas sim de seres humanos com discernimento, lucidez, sensatez e estratégia. Política é a arte do possível!

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Um Comentário

  1. Kkkkkkkkkkkkkkk vindo do ‘jornal’ que estava na torcida por a favor do golpe. Que com certeza deve até ter comemorado o “estado de fakesítio” kkkk que piada, Bolsonaro arregou pq viu que não tinha como dar golpe com uma minoria barulhenta, jogou um rio de dinheiro no 07 de setembro pra ter nem 1mi nas ruas. Flopou irmão, fracassou… esse governo é tão fraco quanto seus argumentos nessa coluna kkkkkkkkkk

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