Opinião

PROJETO REVOLUCIONÁRIO PARA DESENVOLVER A REGIÃO USANDO NOSSO MEIO AMBIENTE, PODE TER INVESTIMENTOS DE MAIS DE 3 BILHÕES DE REAIS    

Por Sérgio Pires — Opinião de Primeira

Não se muda uma mentalidade que desenvolva o Planeta de uma hora para outra. Mas há sim soluções práticas, para a Amazônia, que não só ignoram os históricos desmatamentos, como ainda utilizam nossa floresta para nos desenvolver e tirar da pobreza milhões de pequenos produtores, que hoje têm uma renda média extremamente baixa, de apenas cerca de 1.200 reais mensais.

A inovação, gigantesca, com investimentos também internacionais previstos na faixa de 3,3 bilhões de reais, começa a surgir aqui mesmo em Rondônia, através do projeto “Amazon Palm Macaúba”, liderado por empresários visionários, que pretendem implantar um sistema para produção de diesel renovável e querosene verde para vários setores, incluindo a aviação comercial, coisa que já está ocorrendo, embora ainda de forma embrionária, em países europeus, onde alguns voos já saem com um pequeno percentual de SAF (combustível sustentável para a aviação, na sua sigla em inglês).

Em resumo, a proposta pretende integrar lavoura, pecuária e floresta com macaúba, um tipo de palmeira que fornece o mais rico dos óleos de biodiesel. Basicamente, a macaúba será plantada em áreas onde já existem lavouras e principalmente pastos para o gado. Depois de extraído o óleo, o bagaço serve como alimento para o rebanho. Para a extração, estão projetadas pelo menos três usinas em Rondônia, abrindo 7.500 empregos diretos e proporcionando uma renda decente para milhares de famílias.

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Tudo isso sem derrubar uma só árvore. Pelo contrário, usando os 7 milhões de hectares de pasto que Rondônia possui para a produção, tudo em um sistema que protege o meio ambiente e se alimenta dele. Os primeiros passos concretos já foram dados e os interesses de investidores estrangeiros são concretos. Um dos fundadores do projeto, Fábio Marques, fala sobre todo o potencial dessa palmeira:  “A macaúba é uma espécie nativa da Amazônia e é incrivelmente versátil e sustentável, com o potencial de promover uma verdadeira revolução verde”.

Afora toda a grandeza do “Amazon Palm Macaúba” haverá ainda ganhos que podem se tornar milionários, com os projetos de captura de carbono, que podem render muitos milhões de dólares em investimentos internacionais na nossa região, em função dos programas de proteção ambiental. O uso do óleo da macaúba, que além de combustível pode ser utilizado em outros processos (alimentos, cosméticos, fármacos e ração animal, por exemplo) pode ajudar a gerar uma renda excepcional para os rondonienses e os amazônidas, que em breve serão 30 milhões de pessoas.

Outro responsável pelo projeto, Maurício Conti, tem uma frase para resumir o que representa para o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, com renda decente, para os moradores da nossa floresta: “o que causa o desmatamento é a pobreza; reduzindo a pobreza, vamos reduzir o desmatamento”. Enfim, surge uma intensa luz para uma saída econômica viável, que poderá render até 41.520 reais por hectare para cada produtor.

Há muito mais sobre este complexo, mas muito viável projeto. Agora, é hora de conhecer e apoiar, pois ele pode estar indicando a melhor saída para nosso futuro.

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