Opinião

UMA IMPORTANTE VITÓRIA DO DIREITO DA SOCIEDADE DE DIVERGIR DE QUESTÕES COMO O ENSINO DA IDEOLOGIA DE GÊNERO PARA NOSSAS CRIANÇAS

Por Sérgio Pires — Opinião de Primeira

Nem tudo está perdido. Nem sempre a ideologia imposta de cima para baixo, com aval de parte do Ministério Público e do Judiciário, consegue sobrepor-se aos costumes da sociedade, que não aceita regras que vão, claramente, contra suas crenças.

Um caso ocorrido em 2017, na cidade de Ariquemes, agora, seis anos depois, acabou numa decisão judicial importante, porque repõe o direito ao pensamento diferente e à libre manifestação. Resumidamente, em 2016, um grupo de vereadores de Ariquemes, de uma entçao chamada bancada evangélica (entre eles, a hoje prefeita Carla Redano), encaminharam ao então prefeito e hoje deputado federal Thiago Flores um documento, pedindo que fossem recolhidos livros didáticos do MEC impondo, nas as crianças, entre outras coisas, ensino sobre sexo e a imposição da famigerada ideologia de gênero, uma verdadeira paixão da esquerda brasileira.

Ofício foi encaminhado também ao MEC, pedindo o recolhimento dos livros. O então Prefeito acatou o pedido dos vereadores e determinou o recolhimento dos livros, que ensinavam aos pequenos, entre outras coisas, aberrações como casamento gay, diversidade sexual e uso de preservativos. Na época, o Ministério Público, tanto estadual quanto federal, entraram com ações contra os vereadores e o Prefeito, propondo ação de improbidade administrativa. Durante seis anos, o processo percorreu as instâncias da Justiça, até a decisão final de agora.

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O escritório do conhecido advogado Nelson Canedo, conhecido por várias vitórias na Justiça estadual e nacional,  assumiu a causa e. nesta semana, os desembargadores do TRF da 1ª Região mantiveram decisão da juíza Maria da Penha que, entre outros argumentos, deixou claro que não é cabível ação judicial para se discutir ideologias, como queria o MP. O hoje deputado federal Thiago Flores, ao comentar o assunto nas redes sociais, afirmou tacitamente que jamais se arrependeu da decisão de determinar o recolhimento dos livros que ensinavam sexo para crianças e que, caso tivesse que tomar a mesma medida hoje, a repetiria da mesma forma como o fez quando comandava o município.

Enfim, respira-se um pouco da verdadeira democracia, enquanto não se ampliar o impedimento de parte da sociedade não aceitar imposições como essas, defendidas pelos que só consideram democracia aquilo que lhes convém ideologicamente. Embora ainda seja possível recurso ao STF, não há informações se os dois MPs, tanto o de Rondônia como o Federal, irão recorrer da decisão.

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