Opinião

TORTURA, PERSEGUIÇÕES, VIOLÊNCIA CONTRA CAMPONESES E ÍNDIOS: DIREITOS HUMANOS DA ONU DENUNCIA DITADURA DA VENEZUELA — SÉRGIO PIRES

Por Sérgio Pires, o dinossauro da notícia em Rondônia

“A Venezuela tem mais eleições que o Brasil!” Foi com esse argumento do famoso personagem João Sem Braço, o enrolador, tentando ludibriar a plateia, que o presidente Lula respondeu a um jornalista gaúcho porque ele, Lula, tinha tanta dificuldade em considerar que a Venezuela é uma ditadura. “A democracia é relativa”, disse nosso Presidente, deixando a todos perplexos.

Vai ficar difícil agora para Lula continuar dizendo que seu “cumpanhero” Maduro não comanda uma ditadura sangrenta. O Conselho dos Direitos Humanos da ONU, órgão a quem os petistas e seus aliados recorrem, quando querem criar factoides contra seus adversários, anunciou relatório, nesta semana, condenando gravemente o regime que está destruindo a Venezuela e seu povo. No relatório do alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, parte das acusações são assemelhadas ao que se fez aos nazistas, que responderam por crimes de guerra, após 1945.

O documento aponta perseguição feroz aos adversários; prisões arbitrárias, violações do direito de protesto, da liberdade de expressão e violência contra camponeses e indígenas, entre muitas outras denúncias. O informe aborda, ainda, denúncias de torturas, desaparecimentos, intimidações e escutas telefônicas sem autorização; fechamento de emissoras de rádios e sites, acordos com o Judiciário para impedir que políticos de oposição disputem as eleições, enfim, um leque extenso de irregularidades e violações empreendidas pelo regime de Nicolás Maduro contra seus conterrâneos.

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Tem que se aprender a lição: quando governos corruptos e ditatoriais se associam às mais altas cortes do Judiciário e cooptam as Forças Armadas, não há povo que escape de um regime totalitário, seja de direita ou de esquerda. Que o digam os milhões de venezuelanos que já fugiram do seu pais e os milhões que vivem, ainda, sob o tacão brutal de Maduro.

Fonte/crédito: Opinião de Primeira

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