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FAKE NEWS: O Ministério da Saúde MENTE ao afirmar que existe mais miocardite pela COVID do que pela vacina

“A falácia central do estudo reside na suposição errônea de que a vacina previne miocardite induzida por COVID-19”, afirma o autor.

A seita da Pfizer está aumentando o derrame de notícias falsas nos últimos dias, com ajuda da mídia parceira.

Vamos lá. O artigo que o Ministério da Saúde (MS) usou para promover a fake news foi este: Abstract 10071: Myocarditis in SARS-CoV-2 Infection versus COVID-19 Vaccination: A Systematic Review and Meta-Analysis

O artigo “concluiu” que quem não se vacinou teve sete vezes mais chances de ter miocardite do que quem se vacinou.

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Ao ler com atenção, a conclusão está discordante do que a pesquisa obteve. 

O artigo em questão falha ao não estabelecer claramente a separação entre “vacinados puros sem COVID” e “não vacinados com COVID”. Como uma metanálise, a precisão na categorização dos grupos estudados nos artigos individuais é fundamental. 

A comparação entre a incidência de miocardite pós-vacinação e pós-infecção não considera variações significativas entre subgrupos populacionais, tornando a análise das médias gerais ineficazes. 

A crítica se intensifica ao considerar que a vacina não impede a ocorrência de COVID-19, questionando a relevância da comparação entre miocardite pós-vacinação e pós-COVID. 

Além disso, estudos envolvendo variantes anteriores à Ômicron são considerados desatualizados e não aplicáveis ao contexto atual. 

A falácia central do estudo reside na suposição errônea de que a vacina previne miocardite induzida por COVID-19, ignorando a variação de riscos em diferentes subgrupos populacionais.

Portanto, o estudo usado pelo MS não comprova o que a sua conclusão cita. Esse tipo de falha tem se tornado comum desde a pandemia, com conclusões totalmente díspares do que os números do artigo mostram.

Destaco comentário do Dr Ricardo Zimerman, complementando. “Eu acrescentaria as grandes coortes que falharam em demonstrar miocardite em infectados por COVID e a presença marcante desta complicação nos estudos que avaliaram os pacientes vacinados, além de comparação direta entre vacinados e não vacinados quando se investigou a miocardite através de técnicas sensíveis como o PET-CT.

Finalmente, é claro, temos a questão da plausibilidade biológica. O grande componente cardiotóxico do vírus é a proteína ‘Spike’, que tem seu sistema de entrega potencializado na vacina de mRNA, além de ser associado a um veículo claramente adjuvante na gênese da inflamação. Sugiro não cair em fake news de um ministério chefiado por uma leiga com um histórico recheado de sigilos bizarros e de milhões de reais estranhamente deslocados. Ainda mais quando se tratar da saúde de seus filhos”.

*Médicos pela vida

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