Política

Bolsonaro é o 1° ex-presidente a se tornar inelegível por não roubar; outros dois foram condenados por corrupção — VEJA

Ex-chefe do Executivo é réu no TSE por abuso de poder político e uso indevido da comunicação

Ao lado de Fernando Collor de Mello e Luiz Inácio Lula da Silva, Jair Bolsonaro pode entrar para a lista de ex-presidentes da República que se tornaram inelegíveis ao longo de suas trajetórias políticas, mas não por uma ação envolvendo suspeitas de corrupção.

O direitista foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a uma reunião com embaixadores em 2022 na qual fez críticas ao sistema eleitoral brasileiro. Essa situação levou o PDT a recorrer à Justiça, solicitando a perda dos direitos políticos dele por um período de 8 anos.

Vale destacar que, em 1992, o Senado declarou Collor inelegível após sua renúncia em meio a uma tentativa malsucedida de preservar seus direitos políticos. Na ocasião, ele foi acusado de corrupção por seu próprio irmão, em um esquema que envolvia o então tesoureiro Paulo César Farias, conhecido como PC Farias.

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Já Lula, atual mandatário, foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em várias instâncias em 2018, o que resultou em restrições a suas prerrogativas políticas com base na Lei da Ficha Limpa. No entanto, seus processos foram anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ele voltou ao Palácio do Planalto em 2023.

Sem contar o caso de Dilma Rousseff que sofreu impeachment e, segundo a constituição federal, deveria ficar oito anos inelegível. No Brasil atual, infelizmente, são 11 constituições ambulantes que julgam de acordo com o cliente.

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