Opinião

“Rolezinho da morte”: em Porto Velho essa prática criminosa termina com uma criança morta após ser baleada na cabeça — leia o artigo e identifique os (ir)responsáveis

Por Omadeira

Porto Velho — A versão motorizada dos “rolezinhos” (encontros de centenas de motoqueiros, que não são motociclistas) é marcada nas redes sociais e reúne até 200 motos, quase sempre aos finais de semana, tem atormentando e causado pânico à população de Porto Velho. Eles não respeitam absolutamente nada que prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Enquanto as autoridades (in)competentes fingem não enxergarem toda essa bagunça causada pelo tal do ‘rolezinho’ mais mortes e desordem irão acontecer. O assassinato covarde do adolescente Arthur Ribeiro, 13 anos, na tarde desse domingo, com um tiro na cabeça é uma tapa na cara do estado. Esse movimento criminoso já passou da hora de ser contido dentro da lei.

Além das infrações de trânsito, há também outros crimes como porte ilegal de arma de fogo, dirigir sem habilitação, documento atrasado de veículo, escapamentos abertos, motos roubadas. Eles costumam se reunir nos mesmos lugares. Infelizmente é mais fácil ignorar sua existência e a baderna causada por eles.

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Essa prática (rolezinho) imbecil, infelizmente, por si só, não configura crime. O que pode ser enquadrado como ação irregular é a direção perigosa, que desrespeita o Código Brasileiro de Trânsito. Além, como citado acima, de outros crimes cometidos pelo bando. Façam uma fiscalização e encontrarão motivos suficientes para separar os que andam de forma irregular dos que andam corretos.

O que não falta é denúncia do barulho excessivo causado pelas roncos estridentes de suas motos: em frente de escolas, hospitais e residências. O que acontecerá com o bandido que matou a criança com um tiro na cabeça? Bem, se for preso, caso seja identificado, que até agora não foi, esse marginal tem grandes chances de sair numa audiência de custódia pela porta da frente e continuar seus rolezinhos sem ser incomodado.

O Brasil não é lugar seguro para quem segue as leis!

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