As Forças de Defesa de Israel (FID) confirmaram nesta sexta-feira uma série de ataques devastadores contra alvos militares iranianos, incluindo a base aérea de Hamadan, no oeste do Irã. A operação, que neutralizou a maior parte da frota de caças F-4 Phantom da força aérea iraniana, marca o que analistas descrevem como “o fim de uma era” para a aviação militar do país. A ação segue uma escalada de tensões na região, agravada por um recente ataque com mísseis iranianos contra Israel, que falhou em grande parte devido à interceptação bem-sucedida pela defesas israelenses.
Imagens de satélite capturadas em setembro de 2024 revelaram uma intensa atividade de construção na base de Hamadan, com a construção de grandes abrigos para aeronaves, cada um medindo cerca de 25 por 30 metros. Especialistas sugerem que essas estruturas excedem as necessidades dos obsoletos F-4 Phantom, indicando preparativos para a chegada de caças mais avançados, como o russo Su-35S. Essa aeronave, da geração 4.5, já foi entregue à China desde 2016, alimentando especulações sobre uma possível exportação para o Irã, o que poderia alterar o equilíbrio de poder na região.
A força aérea iraniana, que depende fortemente de jatos F-4 adquiridos na década de 1970 durante os últimos anos da dinastia Pahlavi, sofreu um golpe significativo com a destruição da base. Esses caças, que já enfrentaram perdas consideráveis durante a Guerra Irã-Iraque nos anos 1980 — incluindo um incidente em 1988 em que um Phantom escapou de mísseis americanos, mas ficou sem combustível —, representam uma parte crucial da capacidade militar do país. A operação da IDF também atingiu sistemas de defesa aérea, drones e lançadores de mísseis superfície-superfície, enfraquecendo ainda mais a infraestrutura militar iraniana.
O ataque ocorre dias após o Irã lançar uma barragem de 100 mísseis balísticos contra Israel, em retaliação a operações anteriores. Segundo fontes, apenas cinco a sete mísseis conseguiram penetrar o escudo de defesa israelense, um fracasso que precedeu a resposta contundente de Tel Aviv. A operação da IDF, que também incluiu ataques à base de Tabriz, foi detalhada por porta-vozes militares, que divulgaram imagens da intercepção de um drone iraniano lançado contra Israel.
Analistas alertam que a destruição da frota de Hamadan pode forçar o Irã a acelerar negociações por novos equipamentos, possivelmente com a Rússia, enquanto Israel reforça sua posição estratégica. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, temendo uma nova onda de conflitos no Oriente Médio. Até o momento, nem o Irã nem seus aliados responderam oficialmente à escala dos danos, mas a tensão permanece em alta. De Aliados do Brasil.
PRÓXIMA TURMA 26 DE MAIO
